quinta-feira, 21 de julho de 2011

Margarida Alves

12 de agosto de 1983, 18 horas.
A mando de grileiros de Alagoa Grande, Paraíba, Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da região é brutalmente assassinada na presença de marido e filho.
Desde 1973, Margarida, na presidência do STR, já havia movido mais de setenta ações trabalhistas buscando direitos negados por usineiros.
Dos mandantes, cinco, dois estão foragidos, dois foram julgados e liberados e um já morreu.
Desde 2000 são feitas manifestações e marchas em Brasília, apresentando pautas com suas reivindicações.
Margarida serviu como inspiração para a organização de milhares de mulheres, trabalhadoras rurais e urbanas.
Este ano,  em agosto, mulheres trabalhadoras de todo o Brasil estarão novamente em Brasília lembrando a líder que perdeu a vida lutando pelos direitos de trabalhadores e trabalhadoras.
Sua morte cria no Brasil outro símbolo político dos mártires que deram sua vida em busca de uma vida justa e uma sociedade melhor.

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