quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Informações FPERGS dez/2011



Colegas:
Primeiro, gostaria de solicitar aos colegas que não desejam mais receber e-mail informativos, que retornem este e-mail com o assunto REMOVER, e que desta forma, será cancelado o envio dos mesmos. Acrescento ainda que recebi a lista de endereços durante a campanha de Delegado(a) Sindical junto ao SEMAPI. Eleita, escrevi me propondo a enviar regularmente informações, e sugerindo o encaminhamento acima a quem não interessasse este recebimento.
Segundo: Está havendo uma grande confusão quanto à forma correta de batermos o cartão (quem trabalha em turnos de revezamento). Algumas direções estão orientando que seja deixado em branco o intervalo, ou seja, como exemplo, bater o cartão às 7h (entrada), 13h (saída) 15 h (entrada tarde) e 19 h (saída noite).
Confirmei a orientação com a direção do SEMAPI e com a DQPC da FPERGS. A explicação é que, mesmo estando em intervalo, teremos que deixar o espaço em branco, e caso saiamos da instituição, devemos registrar no livro de ocorrências.
A justificativa é de que, devido a ilegalidade do trabalho durante 12 horas ininterruptas, devemos, MESMO RECEBENDO pelas horas trabalhadas, devemos registrar o intervalo.
Já fiz solicitação ao Jurídico do SEMAPI sobre esta questão, e aguardo, ainda na primeira semana de janeiro, o retorno.
De boa notícia, vários Núcleos já confirmaram (finalmente) nossa folga mensal. Alguns já autorizaram inclusive que os trabalhadores que cumpriram os critérios na efetividade passada, se organizem par usufruir da folga (nada diferente do que conversamos nas visitas realizadas). NARs que ainda não fizeram esta determinação devem fazê-lo. Se isto não ocorrer, entre em contato com seu representante de área, comigo ou com o SEMAPI.
Quanto ao questionamento sobre acompanhamento de acolhidos hospitalizados, ressalto que faz parte das atribuições de agentes educadores, agentes da enfermagem e monitores. A distribuição dos trabalhadores que deverão fazer este acompanhamento fica a critério das direções.
Sobre diferença de atribuições entre agentes educadores e monitores, malgrado estes não receberem os 18% conquistados por nosso plano de cargos, realizam exatamente as mesmas funções dos A.E. Basta lembrar que, na época do ingresso dos contratados, éramos todos do nível 8, no cargo de monitores. Não existindo portanto diferenças na execução de tarefas. Cabe ressaltar que estes valiosos colaboradores estão conosco já ha mais de cinco anos, tempo suficiente para acumular conhecimentos e realizar a contento as tarefas designadas.
Quanto ao pagamento do retroativo, a Fundação ainda não tem previdão, ao contrário da primeira informação de que seria paga até dia 20 de dezembro.
Quanto aos rumores de que haveria problemas com nossa folga, caso a FASE não aceitasse, informo que a afirmação é totalmente improcedente. Nós aceitamos e a FASE não. Infelizmente, os colegas da FASE do interior continuam a não receber o intervalo trabalhado, e a FASE toda sem direito à folga mensal por decisão de seus trabalhadores.
Por fim, quanto à denuncias de assédio moral que estão acontecendo em alguns locais, informo que os fatos serão levados para conhecimento do SEMAPI e da direção da FPERGS. É importante, colegas, que caso ocorram episódios de assédio moral, resguardar-se, procurando sempre que estes episódios sejam assistidos por mais de uma pessoa.
Estarei fora de 31 a 3 de janeiro (ninguém é de ferro...), mas no retorno, até dia 30, e a partir de 04 jan 2012, estou à disposição dos colegas para o trabalho de Delegada Sindical, que muito me agrada e orgulha.
Ressalto que, se não tenho dedicado mais textos e informações para servidores técnicos ou de outras funções, é apenas por falta de demanda, mas reafirmo estar à disposição da totalidade da categoria. Desta forma, se eu receber sugestões ou indagações, procurarei responder da melhor forma possível.


Despeço-me desejando a todas e todos um excelente final de ano e um 2012 pleno de realizações, saúde, paz e alegria!


Regina Abrahão

domingo, 25 de dezembro de 2011

Breve consideração sobre o Marxismo

Sou, sim, Marxista-Leninista, e isto há muito, muito tempo.
Enquanto Leninista, o centralismo e a organização me são fundamentais para a militância.
Enquanto Marxista, não creio, SEI que, como o socialismo ainda não chegou, a barbárie está instalada.
Certo que as pequenas concessões significam grandes avanços.
Mas o cerne da ferida ainda não foi tocada.
E enquanto bilhões nada tem ou tem muito pouco, muito poucos continuam a ter demais.
Tempos bicudos, os futuros.
A crise do capital veio para ficar.
A crise do dinheiro inventado, do excesso de produção, do desperdício e do consumismo.
Crise que, dentro do sistema, não tem solução.
Crise que muda discursos, e exige que os Estados intervenham na economia, claro que a favor do capital.
A custo das pálidas políticas sociais. claro.
A atualidade do Marxismo é cada vez mais evidente.
Tanto quanto sua correta interpretação à luz do século XXI.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

tempo de música boa...

Sobre 2012



Já faz tempo que nossa sociedade convencionou tornar finais de ano tempo de exercitar gentilezas, trocar votos e lembrancinhas, lotar lojas e comprar presentes para quem, ano todo, sequer lembramos. Comemoramos o nascimento do ídolo cristão Jesus Cristo, mesmo tendo ele nascido na primavera. Fim de ano é a época que encontramos, em plena fornalha tropical de quarenta graus, aqueles sujeitos que deveriam entrar pela chaminé da lareira, tapados de feltro vermelho-e-branco, descendo de um trenó puxado por renas, ou seja, coisas que absolutamente não existem por aqui. Finais de ano são aqueles momentos em que as igrejas do capitalismo lotam seus templos, com ofertas, belas vitrines e apelos irrecusáveis, que deslancham a venda de todo o tipo de cacarecos, inutilidades e outros itens completamente dispensáveis, porém apelativos o bastante para serem dados, comprados ou doados.


Mas fim de ano também é véspera de férias, de praia, de sol, das pancadas d'água que nos brindam com banhos de chuva fria, aliviam o calor e socorrem os verdes esturricados pela estiagem.


Finais de ano são pródigos também nas resoluções que depois esquecemos, nas reflexões que sempre deixam suas pegadas em nossas convicções, e nos deixam um pouco menos egoístas, um pouco mais solidários. E que nos trazem as enxurradas de lembranças de momentos que já passaram, de queridos que já se foram, de situações boas e ruins, das que já passamos e nos ensinaram, das que gostaríamos de ter vivido e ainda não conseguimos.


Finalmente, final de ano, malgrados os esforços do capitalismo e do consumismo em tornar cada uma e cada um mais guloso, mais imediatista, armários mais abarrotados e dívidas mais ainda, com mais sonhos dourados de consumo, ainda é um momento especial para refletirmos sobre como é bom viver, ter amigos, ter sonhos, poder ousar, querer e realizar.


Que as bençãos de Deusa-Mãe acolham a todas e todos e inundem corações e mentes de quem, como crianças que esperam presentes, persigam, sonhem e lutem por um mundo melhor, justo, digno e cheio das cores da solidariedade e da consciência.


Um 2012 pleno de boas resoluções, saúde, felicidade e boa luta!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Em tempos de informática

Certamente ninguém que tenha mais de 50 anos imaginou, nos meados da década de 1970, o tamanho da importância que a tecnologia poderia ocupar em nossas vidas três décadas depois. Lembrei dia destes  de um episódio de Lost in Space (não perdia nehnum) onde o major Don e o capitão John comunicavam-se com pequenos aparelhos, que, à semelhança de nossos celulares, eventualmente perdiam o sinal.
Já  na década de 90 comprei, e muito caro, meu primeiro celular. Um tijolão analógico, com autonomia de seis horas, mas que beirava o inacreditável: Podia ser achada e achar, podia falar de qualquer lugar.
Depois o computador. Inicialmente, algo aterrorizante. Depois, Internet. Quem criou meu primeiro endereço de e-mail foi minha filha, então com DEZ anos. E aí, as coisas evoluindo, as necessidades de trabalho apertando... Tive que aprender.
Estas falas certamente podem parecer anacrônicas hoje. Em tempos de rede, redes sociais, comunicação instantânea, internet no celular e sei mais o que já existe e ainda não conheço, lembro das aulas de datilografia no Colégio Glória, com as mãos tapadas para decorar o lugar das teclas, dos trotes telefônicos absurdamente ingênuos: " -É da rua tal, numero XX? --Sim! Pode ver se não tem um fusca verde na frente de sua casa? -Um momento... Não, não está!
-Ah, então amadureceu...
Em tempos de identificadores, de e-mails com recibo de recebimento, de celulares com GPS, certamente as coisas ficam menos obscuras, mais definitivas. O oráculo moderno, o Google, tem respostas prontas para quase todas as perguntas. E até mesmo as dinossauras como eu tem, além do PC, um telefone com rede social e conferência de e-mails.
Bem, todas estas lembranças vieram junto com um crashcrecthriush ou coisa parecida que aconteceu em meu computador, e que me fez passar algum tempo dependendo do celular. Que não tem memória suficiente para postar no blog. Esou, portanto, refém de minha dependência cibernética, ora usando o lap da filha, ora o da irmã. Lan house? Não me sinto à vontade. Por isto este hiato em postagens no prosarepoesia.
Mas não há mal que sempre dure, semana que vem meu tip top (como foi batizado por minha amada faixineira) volta para casa. Por enquanto, tento me adaptar a teclados menores, outros navegadores e a falta de algo que parece ter se tornado extensão de minhas mãos.



sábado, 17 de dezembro de 2011



Policiais israelenses mantiveram incomunicável, sob pressão, chantagens e ameaças, “numa verdadeira tortura”, durante mais de três horas no aeroporto Internacional de Telavive, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Porto Alegre, Lírio Segalla, que viajou em missão oficial de representação da CUT ao Congresso Sindical da Federação de Sindicatos Palestinos (PGFTU).


Após ser levado a uma sala em separado no aeroporto Bem Gurion, Lírio foi submetido a um extenso interrogatório e teve seus objetos pessoais vistoriados. Sob ameaça, os policiais vasculharam o conteúdo do seu celular e do laptop, incluindo e-mails e redes sociais, anotando tudo, numa clara violação de privacidade. “Queriam saber os meus contatos, nomes, telefones, e-mails, endereços, o que eu achava de Israel e da Palestina, o que eu tinha ido fazer lá. Um insulto já ao descer do avião, na imigração”, denunciou Lírio, que é negro.


Chegado na última quarta-feira de Ramalah, na Cisjordânia, onde permaneceu por cerca de uma semana, Lírio denuncia "a grave crise humanitária a que vem sendo submetido o povo palestino pela ocupação israelense, que toma suas terras, destrói suas casas, ergue assentamentos ilegais, usurpa, humilha". “É uma situação muito mais absurda e criminosa do que pensamos, é uma política de terrorismo de Estado que atinge indistintamente a todos os palestinos”, frisou.


Em relação às crianças e jovens que tomam a frente das manifestações contra a agressão israelense, denunciou o dirigente cutista, “a situação é ainda pior, pois as tropas atiram para matar, na altura dos olhos e à curta distância”. “Eu mesmo presenciei o assassinato à queima-roupa de um jovem palestino pelo exército de Israel. Dispararam um tipo de bomba de gás que é proibida internacionalmente. O invólucro é de aço e, como são lançados de muito perto, destroem a cabeça das pessoas. Foi isso o que aconteceu com o jovem Mustafa Tamimi, de apenas 27 anos, assassinado na minha frente às 10 horas da manhã do dia 10 de dezembro em Nabi Saleh”.


Bomba de gás utilizada por Israel vira bomba de fragmentação. Arma foi banida internacionalmente


Impedido de circular pela Cisjordânia e barrado de entrar na Faixa de Gaza, Lírio denuncia a multiplicação dos “pontos de controle” israelenses por todo o território palestino, num cerco total: “há mais de 750 quilômetros de muros do apartheid, com seis metros de altura, arames farpados e todo tipo de sensores e alarmes”. “A ocupação ilegal vai encurralando os palestinos, tomando as suas terras e construindo assentamentos. Nestes locais os israelenses são doutrinados para hostilizar os árabes. Em Hebron, cidade milenar palestina, eu vi locais onde os israelenses jogam lixo e ácido nos árabes, que tentam se proteger como podem. Nesta mesma cidade milenar eu vi os israelenses caminhando tranquilos pelas avenidas, protegidos pelas suas tropas, e os palestinos obrigados a andar por estreitos corredores. Quando os israelenses estão mais próximos, eles cospem, chamam de porco, insultam de tudo o que é jeito”, relatou o sindicalista.


Conforme Lírio, “esta realidade não aparece nos meios de comunicação do Brasil. Não dá para ter noção, as pessoas estão sitiadas, desempregadas, humilhadas. Tudo o que vi me deixou com um nojo muito grande dos israelenses. É algo de embrulhar o estômago. Não quis comprar nada de Israel, não quero ter nada que me lembre aquele país”, acrescentou.


CUT DEFENDE PUNIÇÃO EXEMPLAR AOS CRIMINOSOS


O secretário de Relações Internacionais da CUT, João Antonio Felício, enviou carta nesta sexta-feira ao Embaixador de Israel no Brasil, Rafael Eldad, e ao ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, defendendo a investigação do assassinato de Mustafa Tamimi e cobrando a apuração do crime e a punição exemplar dos responsáveis no âmbito da lei internacional, em especial a IV convenção de Genebra. Em relação à afronta a Lírio, a CUT exige uma retratação formal das autoridades israelenses, bem como solicita às autoridades brasileiras que acompanhem o caso, a fim de que tão vergonhosos fatos não mais se repitam.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A Cidade e Seus Feudos

Quem já leu, estudou ou pesquisou sobre a Idade Média lembra dos feudos, dos castelos e fortificações onde os abastados protegiam-se das turbas miseráveis e famintas que vagavam pelos caminhos em busca de abrigo e recursos. Quando os indesejáveis aproximavam-se das fortalezas onde protegiam-se senhores, nobres, seus protegidos e outros privilegiados, eram expulsos ou dizimados pelos homens armados que serviam aos interesses destes poderosos.
Arrecadação e repressão formavam a estrutura mínima destes feudos. Impondo e recolhendo o que mais tarde se transformou em impostos, os governantes proviam os exércitos que defendiam a manutenção da ordem estabelecida.
Hoje, em deslocamento para uma reunião da categoria na zona sul de Porto Alegre, revivi os conceitos medievais, ao passar por um dos exclusivos condomínios desta região. 
Em imensa área cercada, lá estava um dos condomínios construídos especialmente para manter à distância os indesejáveis, miseráveis e outros seres que são desagradáveis ao olhar, e que portanto devem ser banidos da convivência dos privilegiados.
A área possui segurança motorizada 24 horas, áreas de lazer com campos de futebol, golfe, piscinas, parque infantil. Possui restaurante próprio, heliporto, centro de compras e até uma escola, particular, lógico, da grife dos melhores estabelecimentos de ensino da cidade.
Para entrar neste pequeno paraíso, o visitante identifica-se e é acompanhado por um segurança até a residência, já previamente avisada.
O condomínio conta ainda com áreas de mata nativa e várias outras comodidades. As casas, de altíssimo padrão, pagam um condomínio astronômico (não repetirei o valor por não ter conseguido confirmar). 
A área que anteriormente era de mata nativa do RS, hoje conta com várias espécies exóticas.
Como na Idade Média, porém, o pequeno paraíso particular é vizinho das regiões mais pobres e desassistidas da zona sul: Vila Teletubies, Bairro Restinga e outras ocupações irregulares.
Que não tem vagas para todas as crianças, os postos de saúde não conseguem atender à demanda, e somente agora assiste à construção de um hospital para atender a população de todo o extremo sul.
O investimento em saneamento, transporte coletivo, iluminação, telefonia, asfaltamento e outros, naturalmente foi pago pelo poder público. 
Cada vez me convenço mais que vivemos, sim, a segunda idade média da humanidade.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Marina Silva antes da Música para o Sábado

Procurando a música, acabei me deparando com a notícia: "Marina defende auditoria internacional sobre a construção da usina de Belomonte".
Querendo trazer quem aqui, Marina? Cientistas e investidores estadunidenses? Aquele povo que já exterminou seus índios, suas florestas, seu solo, sua água e seu ar? Para darem seus pitacos por aqui? 
O que este povo vai fazer? Mapear nossa biodiversidade? Nossa água? Trazer perebas internacionais para nossos índios? 
Depois desta "informação", comecei a repensar as dúvidas que tinha sobre a obra. Que vai inundar terras, que pode exterminar espécies desconhecidas, desalojar moradores, é verdade. Mas impedir esta obra será tão decisiva para os estrangeiros, a ponto de ser sugerida sua vinda para "auditar" o projeto? Se alguém tem que auditar alguma coisa em nosso país, que sejamos nós, brasileiros, a fazer isto!
E, depois desta triste "sugestão da neotucana Marina, só ouvindo a imortal Cássia!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Finalmente, a Criminalização da Homofobia!

Dia  08/12/2011  às  9:00 na  comissão  de  Direitos  Humanos do  Senado  será  votada   a lei  que  criminaliza  a  Homofobia no Brasil!


PROJETO DE LEI Nº
Define os crimes resultantes de preconceito de gênero, orientação sexual ou identidade de gênero, altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e dá outras providências.
                   O CONGRESSO NACIONAL decreta:
               Art. 1º Esta Lei define os crimes resultantes de preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.
                   Art. 2º Para efeito desta Lei, o termo sexo refere-se à distinção entre homens e mulheres, o termo orientação sexual à heterossexualidade, à homossexualidade e à bissexualidade, e o termo identidade de gênero à transexualidade e à travestilidade.

                   Discriminação no mercado de trabalho
                   Art. 3º Deixar de contratar ou nomear alguém ou dificultar a sua contratação ou nomeação, quando atendidas as qualificações exigidas para o posto de trabalho, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:
                   Pena – reclusão, de um a três anos.
                   Parágrafo único - Nas mesmas penas incorre quem, durante o contrato de trabalho ou relação funcional, confere tratamento diferenciado ao empregado ou servidor, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.
                   Discriminação nas relações de consumo
                   Art. 4º Recusar ou impedir o acesso de alguém a estabelecimento comercial de qualquer natureza ou negar-lhe atendimento, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero;
                   Pena – reclusão, de um a três anos.

                 Discriminação na prestação de serviço público

                   Art. 5º Recusar ou impedir o acesso de alguém a repartição pública de qualquer natureza ou negar-lhe a prestação de serviço público, motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:
                   Pena – reclusão, de um a três anos.
Indução à violência
                   Art. 6º Induzir alguém à prática de violência de qualquer natureza motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:
Pena – reclusão, de um a três anos, além da pena aplicada à violência.
Art. 7º O Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 61..................................................................................
II............................................................................................. motivado por preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.”
Art. 121.........................................................................................
§ 2º................................................................................................
......................................................................................................
VI – motivado por preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.”
Art. 129.......................................................................................
....................................................................................................
§ 12  Aumenta-se a pena de um terço se a lesão corporal foi motivada por preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.”
Art. 136........................................................................................
......................................................................................................
§ 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, ou é motivado por preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.”
Art. 140.........................................................................................
“§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero:...............................................................” (NR)

“Art. 286.......................................................................................
......................................................................................................
Parágrafo único – A pena é aumentada de um terço quando a incitação for motivada por preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.”
Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.