Ou como acabar de vez com a própria imagem.
Campanhas eleitorais vez que outra apelam para táticas nada elegantes. Mentiras, calúnias, agressões. A busca do voto não ocorrendo pelo convencimento, e sim pela pressão. Se antes o voto era conquistado pelo cabresto, pela força bruta, a cada mecanismo criado para garantir a legítima vontade do eleitor surgem novos métodos de arrancar o voto.
Campanhas eleitorais vez que outra apelam para táticas nada elegantes. Mentiras, calúnias, agressões. A busca do voto não ocorrendo pelo convencimento, e sim pela pressão. Se antes o voto era conquistado pelo cabresto, pela força bruta, a cada mecanismo criado para garantir a legítima vontade do eleitor surgem novos métodos de arrancar o voto.
Com as decisões individuais garantidas pelo voto eletrônico, a saída foi apelar para o convencimento através da mídia. A televisão, rádio, redes sociais falam ao mesmo tempo para milhões. Hoje são comuns empresas especializadas em eleições, profissionais que só trabalham para este fim. E isto ocorre na direita e na esquerda. A mídia hoje é fundamental para definir eleições, elege ou deixa de eleger. Situações como a da primeira campanha de Lula presidente, quando sequestradores foram apresentados com a camiseta do PT na última hora, quando já não havia mais como desmentir a acusação foram decisivas para a derrota do candidato em 89. De lá para cá a campanha eleitoral eletrônica só se especializou.

Mas quando sentiram a derrota sem volta... Apelaram.
A piada da bolinha de papel invadiu não só as redes sociais, ocupou e está ocupando o momento político. Serra e sua pretensa agressão viraram a piada do dia no Brasil e no mundo. As variantes da piada podem ser lidos, vistos e ouvidos do Oiapoque ao Chuí. Seu programa não expõe mais propostas de governo, abandonou até as mentiras plausíveis para os desinformados. Só fala na agressão, mostra cenas mal-montadas, só aparece como vítima. Quem quer votar num presidente que passa mal se atingido por uma bolinha de papel?
Não entendo como a Globo entrou nesta. Certo, todos sabemos de sua preferência pelo candidato Serra desde o início da campanha. Mas a farsa montada e apresentada como "imagens do celular de um repórter" foi demais até para quem ainda acreditava na emissora.
A guerra das bolinhas de papel certamente ficará conhecida como o episódio que jogou ao ridículo Globo e Serra. A piada do ano, a chacota da vez.
Faz lembrar uma expressão dos tempos de minha adolescência: Perder uma ótima oportunidade de ficar calado. Pois Globo e Serra perderam.
Êta candidatinho bem frágil este...
Êta candidatinho bem frágil este...
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