Conheço praticamente todas as pessoas que me comentaram este texto (exceto uma pessoa), e sei de suas posições políticas à esquerda. Tanto que ninguém contestou a provável eleição de Dilma. O que incomodou foi mesmo a feminilização do termo presidenta.De incorreção gramatical à fanatismo feminista, os argumentos só me convenceram que cada vez mais precisamos desta visibilidade do feminino. Cada vez que nos referimos a todos sem o todas, a homens enquanto raça humana, cada vez que "comemos" um 'A' no final das palavras, estamos escondendo atrás do ser masculino séculos de opressão. Não, a forma todos não contempla as mulheres.Não, não estamos incluídas na forma masculina.
Pode ser cansativo, no início estranho, diferente, incomodativo.
Mas extremamente necessário ao fortalecimento da identidade feminina. Afinal, a língua é um dos elementos que compõem uma nação. E a força da palavra é incontestável.
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