quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Três Pontos...

A efervescência política em período eleitoral divide opiniões. Pessoas permanecem alheias, outras deixam-se envolver pelo calor das disputas e adotam posições extremadas. Outros ainda passam a defender este ou aquele candidato como determinante para a solução de todos os problemas. Para quem, cotidianamente trata a política como elemento determinante na conjuntura, economia e vida, este debate é sempre positivo, pois permite explorar as certezas e as contradições das ideologias apresentadas. E assim, o mais importante que são as questões programáticas, o histórico do candidato e do Partido que ele representa por vezes são minimizadas em função da simpatia ou de promessas mirabolantes, da influência midiática ou mesmo em boatos disseminados pelas redes. A mídia, chamada há tempos de quarto poder, sabemos que representa interesses dos grandes anunciantes, que por sua vez tem interesses bem diferentes dos interesses da classe trabalhadora. Assim foi com a reforma trabalhista, anunciada como fator gerador de empregos e que na verdade apenas tornou a vida bem mais difícil para os trabalhadores. Por sinal, aí vai o primeiro ponto: Pesquise a opinião de seu candidato sobre a reforma trabalhista, veja como foi seu voto. Foi a favor? Não merece seu voto. Foi contra? Bom começo! O segundo ponto é conferir os boatos espalhados na rede. Os chamados Fake News. Um bom site de consulta é o https://www.boatos.org/. Quem nunca ouviu falar sobre uma Ferrari de ouro ou uma ilha em Angra? Sobre a sexualidade desta ou deste, etc.? Sempre devemos conferir antes de acreditar, muito mais ao repassar. O terceiro ponto que deixo para esta eleição é: Caso seu candidato esteja concorrendo à reeleição ou já tenha sido parlamentar, quais foram seus projetos? Quantos foram apresentados, quantos foram aprovados e qual o impacto destes projetos para os trabalhadores? Como foi sua participação no paramento, e, em caso de executivo, o que se sabe de como foi sua administração? Por fim, sempre é bom lembrar que política se faz com o coração, mas acima de tudo, com a razão. Porque estes que serão eleitos agora no domingo decidirão nossas vidas por quatro anos. E sabe-se lá se sobrará Brasil ou Rio Grande do Sul para serem reconstruídos em 2022, dependendo de quem forem os eleitos.

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