segunda-feira, 7 de outubro de 2013

De Olho no Brasil

Parece que voltamos à guerra fria. Canadá e EUA continuam a espionar o Brasil. Agora abertamente, sem escrúpulos ou respeito, interferindo ostensivamente na política e economia, vigiando políticos incluindo a Presidenta Dilma. Óbvio que o interesse maior é nosso petróleo, nossas jazidas, nosso manancial de água e biodiversidade.
Ou estarão, quem sabe, bisbilhotando nosso território em busca de algum tipo de armas químicas? Qualquer desculpa apresentada pelos falidos EUA pode ser apresentada. Em verdade, a indignação tem em sua base a própria inoperância de apropriação dos recursos dos países que eles, mesmo relutantes, chamam de "em desenvolvimento". 
Durante séculos as Américas sustentaram a nobreza européia e suas extravagâncias. As Américas Latina e Central mantiveram esta triste condição. Mais tarde, a partir do fim da Segunda Guerra,  a espionagem e as negociatas impostas às ditaduras que ajudaram a implementar mantiveram, por bom tempo, o sonho americano: Consumo e desperdício. As extravagâncias, a imposição de sua cultura e ideologia foram custeadas, em grande parte, pelos juros das dívidas de empréstimos suspeitos. O uso do petróleo como modelo energético sofreu um baque nos anos 70, com o aumento de preços do mercado do Oriente Médio. O petróleo comprado de países atrelados aos EUA tinha seu preço fixado pelos próprios EUA. O que era primeiro mundo, na virada do século, virou caos, falência, desemprego e crises. Como parasitas, dependem da exploração alheios para sustentar um mmodelo econômico falido.
O que fazer isto, então? Espionar o Brasil, nossas reservas, nossas jazidas. Buscar logo um bom motivo para controlar nossa riqueza. Logo, estaremos sendo tratados como país aliado ao terror.
Porque, vamos combinar, não é por falta do que fazer que os vizinhos pobres do norte nos espionam. Penso que nossa reação está muito leve. Este tipo de ofensiva contra nossa soberania merece medidas bem mais drásticas.

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