quinta-feira, 1 de julho de 2010

A lagoa


Cheia de gente, no verão,
A lagoa encanta.
A lagoa refestela suas águas
Com riscos de prata debaixo do sol.
A lagoa revolta Suas águas
Nas chuvas barrentas de janeiro.

Os ruídos da lagoa só aparecem
Quando a madrugada vai alta.
O vento sopra de manhãzinha
E quanto venta, se ouve barulhos
Que vem longe, do sul da lagoa.

Mesmo inverno, a lagoa chama.
Ventania forte e longe,
Águas mais límpidas,
Peixes passeando entre os juncos

Dia curto, noite longa.
Luas grandes e águas brabas.

A lagoa povoa sonhos
Pesadelos e pensamentos.
A lagoa com sua areia e seus seres
A lagoa é sempre e toda.


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