domingo, 10 de janeiro de 2010

De volta...


Não há mal que sempre dure, nem há bem que não se acabe... Dias maravilhosos em Itapuã, meu paraíso. De volta para o calor, o trânsito (felizmente, nesta época pouco), para Porto Alegre, que também é de meus amores um.
E o FSM2010 pela frente, ou seja, muito trabalho. E de cabeça aliviada, apesar de não poder mais ouvir falar em enchentes, pontes caídas, inda mais com o alarmismo de nossa ensandecida imprensa.
Afinal, desde a Mesopotamia que o homem sofre os efeitos de sua atuação sobre a natureza. Os romanos, nos áureos tempos de Roma, já sentiam o efeito das enxurradas. Construir em encostas de morro, tanto faz mansão ou barraco, tem respostas. A natureza cobra. Construir em áreas alagadas, arrasar matas ciliares, poluir rios, tudo tem seu preço.
Afinal, somos nós os únicos responsáveis por o que está acontecendo. Nós, humanos, capitalistas, consumistas.
A sociedade da produção sem limites está só recebendo sua resposta. E quem paga o preço? Justamente aqueles que menos produzem. Os que menos consomem, e que menos usufruem. A grande massa que não tem acesso aos bens alardeados.
Coisas do imperialismo...

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