quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Natal?


Me perdoem os que se dedicam e acreditam.
Mas não consigo entender os cristãos. Comemoram o aniversário do filho de seu deus em em data errada; esta data foi copiada dos pagãos e suas festas que cultuavam a natureza. Prá comemorar o que eles dizem que é a festa da maior simplicidade, humildade, pobreza, etc., criam a cultura de presentear todos os que puderem; passam mais tempo nos shoppings do que no que convencionaram chamar de casa de deus, as igejas. Até distribuem algumas sobras para aqueles que passam o ano sem sequer comida. Isto alivia a consciência, e comprova o espírito caridoso.
Numa data em que, segundo eles, deveria reinar a sinceridade e a harmonia, inimigos se abraçam e confraternizam.
Não tem mesmo como entender quem diz que cultua um profeta, mas tem como símbolo e carrega até no corpo a cruz, o instrumento de tortura deste profeta.
Estes são os caras que perseguiram e quase exterminaram os pagãos.
Os mesmos das cruzadas.
Os mesmos da bula papal que negava alma, entenda-se direitos, aos povos abaixo da linha do Equador.
Quanto a mim, penso sinceramente que isto não tem lógica nenhuma. mas gosto muito da sucessão de anos. Ano Novo, sempre foi paraa mim uma data importante para reflexão e renovação. Mas não me venham com promessas nem determinações de dieta, por exemplo.
Portanto, Um grande 2010, cheio de energia e disposição para lutar por um mundo melhor. Presentes? a gente compra para quem gosta, o ano todo, quando encontra algo bonito.
Que venha 2010, e que traga, entre outras coisas, a continuação do projeto popular no país, e leve de volta o urubu paulista que pousou por aqui. E um pouco mais de realidade para as comemorações que o capitalismo nos impõe.

Um comentário:

Paulo Saraiva disse...

Olá, Regina! Meu nome é Paulo Saraiva e trabalho na ditadura da FASE, no CASE-PC. Recebi o teu e-mail e confirmo de "dei de mão no teu texto". Escusas por não ter solicitado a tua autorização, mas precisava de uma matéria sobre drogas e a tua estava na medida, obviamente por ser muito boa. Sou teu leitor a um bom tempo e admiro a tua maneira de rasgar o verbo! Também espero que o urubu paulista volte com seu bando para São Paulo!
Saudações libertárias.