Política, Música, Denúncia, Opinião, Poesia, Críticas, Futebol, Ambiente, informações, vistos por olhos nada convencionais. Ah, aceito críticas, sugestões e demais considerações.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Jane Avril
Povoou minha curiosidade adolescente esta figura nem alegre nem triste. Veio de brinde numa revista (bastante recatada, como convinha na época) sobre vida e obra de Toulouse Lautrec. Era um poster, Jane Avril en Jardin de Paris, eeu primeiro imaginei uma vida glamurosa, de dançarinas de can-cann numa Paris cintilante. Depois, quando a realidade começou a se adensar, comecei a conceber o tormento que deve ter sido a prostituição na França da belle èpoque, com toda a carga de preconceitos, discriminação, miséria e pragas venéreas grassando sem tratamento. Comecei então a procurar informações sobre a obra do torturado Laoutrec. Geralmente pintava cenas dos cabarés que frequentava e onde morava, as mulheres com quem vivia e amava. Jane era apenas uma delas. Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa escandalizou a puritana e hipócrita sociedade da época, e morreu aos 36 anos, de sífilis, cirrose e angústia.
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