quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Dias de Paz


Conheci Itapuã com dois amigos que já não vivem mais. Depiois disto, voltei muitas vezes. Foram muitos pequenos, muuuito pequenos peixes, arroz com sardinha, depois incontáveis miojos. Nos bons tempos, salchipão. Se dava, cerveja, se não, cachaça mesmo. Imprescindível eram algumas músicas, algumas companhias e o indispensável alto astral. Não na vila, antes. Praia das Pombas, do Tigre, Praia de Fora. Fogueira, barraca desconfortável, nada incomodava. Queimar taquara prá espantar mosquito. Incrível, nunca vi ninguém sair picado por cobra, escorpião ou outro bicho destes... Vi uma vez os bugios roubarem todas as nossas frutas. MAs mesmo assim, ficou tudo na paz.
Hoje, olhando bem atentamente, dá prá reconhecer um que outro dos que foram e ficaram por lá. Tranquilos, trabalhando (no seu ritmo, claro), um jeito totalmente diferente da loucura da gente. Quem foi certo? Quem foi e ficou, ou quem voltou?

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